Se se faz abstracção dos sofrimentos psíquicos e físicos, que provoca, desde a angústia do pecado, ao corte do chicote na pele, ou nas perfurações do cilício.
Que resta então, para incitar um homem a cair na dependência da religião, senão a curiosidade que inspira experiências espirituais e êxtases na fé.
É necessário ver nela um elemento mórbido de que é preciso desembaraçarmo-nos a todo o custo?
A irracionalidade e a falta de compreensão do outro, não são senão sintomas, que nos advertem não de problemas ou desarranjos da religião, mas dos homens que a dizem praticar e defender.